quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Educar uma infância pós-moderna.



            Tarefa difícil nos dias atuais é educar. De modo geral.
             Educar sempre foi uma tarefa de grande importância  e que necessitava grande dedicação, mas nos dias atuais a situação se complicou; antes tinha-se um norte a seguir ou a fugir; as famílias tinham sempre alguém em casa, uma mãe, vó ou tia disponível para os cuidados domésticos e educacionais; seguiam uma religião que lhes dava também uma posição definida no seu meio. Hoje  não se tem uma estrutura padrão de família, um meio educacional adequado a criança, tudo é muito diverso e os pais de hoje, são daquela geração de crianças que foram criadas sem norte, portanto sem saber o suficiente nem para elas; como podem serem hoje adultos com condições de  nortear seus filhos para que estes sejam críticos e analíticos. Ou foram criados sem estrutura e sem as necessidades básicas ou com muitos bens materiais mas nada de valores éticos e morais.


             Aqueles que vencem esta barreira precisam de muito esforço e dedicação para crescer na vida e realizar suas conquistas.
            Explicar que a tão sonhada LIBERDADE vendida pela mídia, na verdade é uma prisão, onde não se tem liberdade de se fazer o que quer e deve mas sim a obrigatoriedade de se igualar aos outros dentro de uma sociedade consumista e vazia, que a criança tem que se unir a uma TRIBO, e seguir seus parâmetros de consumo e de hábitos para ser aceita por aquele grupo, a criança acredita que escolheu, mas foi induzida a escolher um grupo e se igualar a este, não pode por exemplo gostar de vários, pois assim será considerada estranha e portanto excluída do meio em que está incluída.


            Os próprios pais seguem uma vida levada pelas influências da mídia, partindo do princípio de que tudo está pronto e é só consumir, sem questionar, não é preciso pensar e analisar o que está acontecendo ao seu redor, não há tempo, pois se tem muito a fazer, as crianças nascem em meio a este turbilhão de informações distorcidas e irreais de mundo, que constantemente mostra a elas o que comer, o que vestir, o que fazer e em que momento, os pais se consideram desnecessário na aprendizagem e evolução dos filhos, estão ainda crescendo e aprendendo para eles mesmos e isso não lhes deixa tempo para pensar no outro; na criança.
            A sociedade já está em um ciclo vicioso de mudanças irreais, pois tudo está se repetindo; dizem que estão melhorando a sociedade aceitando as diferenças, mas na verdade só estão classificando a todos ( de novo ), mas de uma outra forma; muda-se a nomenclatura, mas a essência é a mesma.

Vale a pena ler:

O jovem na sociedade
O Brasil possui uma população de 190 milhões de pessoas, dos quais 60 milhões têm menos de 18 anos de idade, o que equivale a quase um terço de toda a população de crianças e adolescentes da América Latina e do Caribe. } Contudo, as crianças são especialmente vulneráveis às violações de direitos, à pobreza e à iniqüidade no País. Por exemplo, 29% da população vive em famílias pobres, mas, entre as crianças, esse número chega a 45,6%.
O Brasil tem 21 milhões de adolescentes com idade entre 12 e 17 anos. De cada 100 estudantes que entram no ensino fundamental, apenas 59 terminam a 8ª série e apenas 40, o ensino médio. A evasão escolar e a falta às aulas ocorrem por diferentes razões, incluindo violência e gravidez na adolescência. O país registra anualmente o nascimento de 300 mil crianças que são filhos e filhas de mães adolescentes.
As crianças e os adolescentes são especialmente afetados pela violência. Mesmo com os esforços do governo brasileiro e da sociedade em geral para enfrentar o problema, as estatísticas ainda apontam um cenário desolador em relação à violência contra crianças e adolescentes. A cada dia, 129 casos de violência psicológica e física, incluindo a sexual, e negligência contra crianças e adolescentes são reportados, em média, ao Disque Denúncia 100. Isso quer dizer que, a cada hora, cinco casos de violência contra meninas e meninos são registrados no País.
Esse quadro pode ser ainda mais grave se levarmos em consideração que muitos desses crimes nunca chegam a ser denunciados. O País tem ainda o desafio de superar o uso excessivo de medidas de abrigo e de privação de liberdade para adolescentes em conflito com a lei. Em ambos os casos, cerca de dois terços dos internos são negros. Cerca de 30 mil adolescentes recebem medidas de privação de liberdade a cada ano, apesar de apenas 30% terem sido condenados por crimes violentos, para os quais a penalidade é amparada na lei.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância – UNICEF está presente no Brasil desde 1950, liderando e apoiando algumas das mais importantes transformações na área da infância e da adolescência no País, como as grandes campanhas de imunização e aleitamento, a aprovação do artigo 227 da Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente, o movimento pelo acesso universal à educação, os programas de combate ao trabalho infantil, as ações por uma vida melhor para crianças e adolescentes no Semiárido brasileiro.
Aproximadamente 60 milhões da população brasileira é composta por jovens.
Mais de 45% da população que vive na miséria e pobreza são crianças e adolescentes.
Entre 100 jovens de 12 a 17 anos, apenas 40 terminam o ensino médio.
Dos milhares de bebês que nascem no ano, 300 mil são mães adolescentes.
Os Jovens são os que mais sofrem com a violência urbana.
A violência do Estado.
A violência Psicológica.
A violência Doméstica e Sexual.
A Família não é apenas um grupo social, mas um fenômeno social. Na Família que se dá início ao processo de socialização, educação e formação para o mundo. Os grupos familiares caracterizam-se por vínculos biológicos, mas sua constituição ao longo da história em todos os agrupamentos humanos não se limitou apenas ao aspecto da procriação e preservação da espécie, mas tornou-se um fenômeno social.
As famílias são consideradas grupos primários, nos quais as relações entre os indivíduos são pautadas na subjetividade dos sentimentos entre as pessoas. } Assim, os laços que unem os indivíduos em família não se sustem pela lógica da troca, da conveniência do relacionamento a partir de um cálculo racional como que em um contrato no mundo dos negócios. } Ao contrário, a família é um grupo informal, no qual as pessoas estão ligadas por afeto e afinidade, e que por conta deste sentimento criam vínculos que garantem a convivência.
Mas o que dizer dos inúmeros problemas familiares que tanto se ouve falar ou mesmo que se pode enfrentar no dia a dia? } Resposta vem de até certo ponto, é possível afirmar que a gênese dos conflitos familiares está no momento em que as bases da união, deste grupo começam a ser minadas pelo despontar das personalidades, das opiniões diferentes, da individualidade de cada membro, o qual não abre mão daquilo que lhe é particular (enquanto indivíduo) em nome da família.

http://pt.dayshare.org/dinicmax/o-jovem-na-sociedade

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