Educar uma
infância pós-moderna.
Educar sempre foi uma tarefa de grande
importância e que necessitava grande
dedicação, mas nos dias atuais a situação se complicou; antes tinha-se um norte
a seguir ou a fugir; as famílias tinham sempre alguém em casa, uma mãe, vó ou
tia disponível para os cuidados domésticos e educacionais; seguiam uma religião
que lhes dava também uma posição definida no seu meio. Hoje não se tem uma estrutura padrão de família,
um meio educacional adequado a criança, tudo é muito diverso e os pais de hoje,
são daquela geração de crianças que foram criadas sem norte, portanto sem saber
o suficiente nem para elas; como podem serem hoje adultos com condições de nortear seus filhos para que estes sejam críticos
e analíticos. Ou foram criados sem estrutura e sem as necessidades básicas ou
com muitos bens materiais mas nada de valores éticos e morais.
Aqueles que vencem esta barreira precisam de
muito esforço e dedicação para crescer na vida e realizar suas conquistas.
Explicar que a tão sonhada LIBERDADE
vendida pela mídia, na verdade é uma prisão, onde não se tem liberdade de se
fazer o que quer e deve mas sim a obrigatoriedade de se igualar aos outros
dentro de uma sociedade consumista e vazia, que a criança tem que se unir a uma
TRIBO, e seguir seus parâmetros de consumo e de hábitos para ser aceita por
aquele grupo, a criança acredita que escolheu, mas foi induzida a escolher um
grupo e se igualar a este, não pode por exemplo gostar de vários, pois assim
será considerada estranha e portanto excluída do meio em que está incluída.
Os próprios pais seguem uma vida
levada pelas influências da mídia, partindo do princípio de que tudo está pronto
e é só consumir, sem questionar, não é preciso pensar e analisar o que está
acontecendo ao seu redor, não há tempo, pois se tem muito a fazer, as crianças
nascem em meio a este turbilhão de informações distorcidas e irreais de mundo,
que constantemente mostra a elas o que comer, o que vestir, o que fazer e em
que momento, os pais se consideram desnecessário na aprendizagem e evolução dos
filhos, estão ainda crescendo e aprendendo para eles mesmos e isso não lhes
deixa tempo para pensar no outro; na criança.
A sociedade já está em um ciclo
vicioso de mudanças irreais, pois tudo está se repetindo; dizem que estão
melhorando a sociedade aceitando as diferenças, mas na verdade só estão classificando
a todos ( de novo ), mas de uma outra forma; muda-se a nomenclatura, mas a
essência é a mesma.
Vale a pena ler:
O jovem na sociedade
O Brasil possui uma
população de 190 milhões de pessoas, dos quais 60 milhões têm menos de 18 anos
de idade, o que equivale a quase um terço de toda a população de crianças e adolescentes
da América Latina e do Caribe. } Contudo, as crianças são
especialmente vulneráveis às violações de direitos, à pobreza e à iniqüidade no
País. Por exemplo, 29% da população vive em famílias pobres, mas, entre as
crianças, esse número chega a 45,6%.
O Brasil tem 21
milhões de adolescentes com idade entre 12 e 17 anos. De cada 100 estudantes
que entram no ensino fundamental, apenas 59 terminam a 8ª série e apenas 40, o
ensino médio. A evasão escolar e a falta às aulas ocorrem por diferentes
razões, incluindo violência e gravidez na adolescência. O país registra
anualmente o nascimento de 300 mil crianças que são filhos e filhas de mães
adolescentes.
As crianças e os
adolescentes são especialmente afetados pela violência. Mesmo com os esforços
do governo brasileiro e da sociedade em geral para enfrentar o problema, as
estatísticas ainda apontam um cenário desolador em relação à violência contra
crianças e adolescentes. A cada dia, 129 casos de violência psicológica e
física, incluindo a sexual, e negligência contra crianças e adolescentes são
reportados, em média, ao Disque Denúncia 100. Isso quer dizer que, a cada hora,
cinco casos de violência contra meninas e meninos são registrados no País.
Esse quadro pode ser
ainda mais grave se levarmos em consideração que muitos desses crimes nunca
chegam a ser denunciados. O País tem ainda o desafio de superar o uso excessivo
de medidas de abrigo e de privação de liberdade para adolescentes em conflito
com a lei. Em ambos os casos, cerca de dois terços dos internos são negros. Cerca
de 30 mil adolescentes recebem medidas de privação de liberdade a cada ano,
apesar de apenas 30% terem sido condenados por crimes violentos, para os quais
a penalidade é amparada na lei.
O Fundo das Nações
Unidas para a Infância – UNICEF está presente no Brasil desde 1950, liderando e
apoiando algumas das mais importantes transformações na área da infância e da
adolescência no País, como as grandes campanhas de imunização e aleitamento, a
aprovação do artigo 227 da Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do
Adolescente, o movimento pelo acesso universal à educação, os programas de
combate ao trabalho infantil, as ações por uma vida melhor para crianças e
adolescentes no Semiárido brasileiro.
Aproximadamente 60
milhões da população brasileira é composta por jovens.
Mais de 45% da
população que vive na miséria e pobreza são crianças e adolescentes.
Entre 100 jovens de 12
a 17 anos, apenas 40 terminam o ensino médio.
Dos milhares de bebês
que nascem no ano, 300 mil são mães adolescentes.
Os Jovens são os que
mais sofrem com a violência urbana.
A violência do Estado.
A violência
Psicológica.
A violência Doméstica
e Sexual.
A Família não é apenas
um grupo social, mas um fenômeno social. Na Família que se dá início ao
processo de socialização, educação e formação para o mundo. Os grupos
familiares caracterizam-se por vínculos biológicos, mas sua constituição ao
longo da história em todos os agrupamentos humanos não se limitou apenas ao aspecto
da procriação e preservação da espécie, mas tornou-se um fenômeno social.
As famílias são
consideradas grupos primários, nos quais as relações entre os indivíduos são
pautadas na subjetividade dos sentimentos entre as pessoas. }
Assim, os laços que unem os indivíduos em família não se sustem pela lógica da
troca, da conveniência do relacionamento a partir de um cálculo racional como
que em um contrato no mundo dos negócios. } Ao
contrário, a família é um grupo informal, no qual as pessoas estão ligadas por
afeto e afinidade, e que por conta deste sentimento criam vínculos que garantem
a convivência.
Mas o que dizer dos
inúmeros problemas familiares que tanto se ouve falar ou mesmo que se pode
enfrentar no dia a dia? } Resposta vem de até certo
ponto, é possível afirmar que a gênese dos conflitos familiares está no momento
em que as bases da união, deste grupo começam a ser minadas pelo despontar das
personalidades, das opiniões diferentes, da individualidade de cada membro, o
qual não abre mão daquilo que lhe é particular (enquanto indivíduo) em nome da
família.
http://pt.dayshare.org/dinicmax/o-jovem-na-sociedade
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