sexta-feira, 8 de julho de 2016

O brincar de hoje

                              Algo de muito relevante que me lembra todos estes estudos sobre o brinquedo e o desenvolvimento humano na história e a inevitável comparação que se faz até mesmo em família, quando observo os meus filhos e sobrinhos sobre suas brincadeiras e comparo com as minhas brincadeiras com minha irmã e meus primos. Sou de uma família pobre que veio do interior, onde eramos livres para brincar em um grande espaço e desenvolver toda a criatividade que quiséssemos sem preocupações e criar todas as brincadeiras possíveis; naquele tempo ajudávamos minha mãe em casa com os afazeres, esticar os lençóis, dobrar as roupas, arrumar a mesa para o almoço ou jantar, etc; e mesmo assim sempre sobrou tempo para brincarmos muito e tudo se desenvolvia melhor.
                                  Hoje meus filhos e sobrinhos precisam de constante atenção, pois a sociedade está muito perigosa, ficam muito mais tempo presos dentro de casa ou de creches e são muitas vezes até proibidos de inventar brincadeiras; pois isto poderia gerar um desgaste para quem os está cuidando e fugiria do cronograma de cuidados e atividades.
                                     Tem um cronograma de atividades muito rígido que não lhes permite explorar nada. Em casa eu tento estimular para que brinquem como eu brincava antes, mas os interesses são outros, a tecnologia está muito mais evoluída e chama-lhes muito a atenção. Eles focam seus interesses em jogos online que já lhes entrega quase tudo pronto e assim o desenvolvimento deles é outro; percebo que o lado tecnológico deles é mais desenvolvido, eles tem mais praticidade em tratar com todos os componentes eletrônicos,celular, tablet, videogames, etc...
                                       Mas fazer uma caminhada no parque já os cansa muito, para uma brincadeira de roda ou escravos de jó, já perdem a coordenação e se atrapalham.
Por fim devemos encontrar o lado positivo desta atualidade social e crescer com eles nesta evolução sem perder o que tínhamos de bom e sem deixar que eles se percam de nós.




Nenhum comentário:

Postar um comentário