A fé e a
ciência
Parece para muitos que a fé e a
ciência são antagonicas, mas não. Nos dias atuais, diante de tantas pesquisas
já é possível dizer que andam juntas, que se complementam.
Há uma vasta pesquisa sobre a
influência da fé na cura de pacientes em
tratamento, em fase terminal e em pessoas com sequelas de algum problema de
saúde sério. Muitos relatos já comprovam a influência positiva de momentos de
muita fé diante dos fatos e isto gerar uma melhora considerável nos enfermos.
As pesquisas atuais se misturam ao considerar a fé como um pensamento
positivo intenso, uma dedicação extrema, o que faz com que o cérebro comece a
achar outros meios de se conectar e de transformar a situação vivida em um
processo de melhora, assim a mente encontra uma nova maneira de superar tal
obstáculo e volta a reagir positivamente.
Muitas são as reportagens
sobre este assunto:
Fé ajuda a superar doença
“A ciência sabe que a fé dos doentes crentes influencia o
seu comportamento. Estes doentes tendem a evitar atitudes de risco e são menos
susceptíveis do que os não crentes à adopção de hábitos de vida menos
saudáveis, como o alcoolismo, toxicodependência e tabagismo. Tudo isto provoca
uma diminuição dos níveis de ansiedade destes doentes. Isso, por seu turno,
aumenta a capacidade de defesa do seu sistema imunitário, um factor vital em
pacientes com doenças crónicas.
Num estudo publicado no ”Journal of Clinical Oncology”, investigadores do
Dana-Farber Cancer Institute e da Universidade de Harvard, EUA, liderados por
Tracy Balboni, avaliaram a importância da espiritualidade em doentes
oncológicos em fase terminal. Constataram que 88% dos doentes entrevistados
atribuía alguma importância à religião nessa fase das suas vidas, embora 47%
dissessem que os seus grupos religiosos não davam uma resposta completa às suas
necessidades espirituais. Por outro lado, 72% desses pacientes afirmaram que
essas necessidades não eram de todo atendidas, ou só eram minimamente
atendidas, pelos serviços médicos. Uma conclusão deste estudo é que os
pacientes gostariam de sentir uma maior receptividade por parte dos médicos que
os acompanham relativamente à sua espiritualidade.”
A ciência da fé
"Como você professa sua fé?", pergunta o
médico Paulo de Tarso Lima a seus pacientes na primeira consulta. Conversar
sobre isso virou rotina no setor de oncologia em um dos mais conceituados
hospitais do Brasil, o Albert Einstein, em São Paulo, onde Lima é coordenador
do Serviço de Medicina Integrativa. Se o doente vai à missa, ele anota na
receita: aumentar a frequência aos cultos. Se deseja a visita de um padre,
rabino ou pastor, o hospital manda chamar. Se quiser meditar, professores de
ioga são convocados. No hospital, a fé é uma arma no tratamento de doenças
graves.
A Santa Casa de Porto Alegre também trabalha nesse sentido. O hospital está realizando uma pesquisa inédita, em parceria com a Universidade Duke, nos Estados Unidos, para mensurar os benefícios biológicos da fé. O objetivo é descobrir se os pacientes espiritualizados submetidos à cirurgia de ponte de safena têm menos inflamações no pós-operatório - hipótese já levantada por outros estudos. "Existe um marcador de inflamação que parece apresentar menores níveis em religiosos", explica o cardiologista Mauro Pontes, coordenador do Centro de Pesquisa do Hospital São Francisco, um dos sete hospitais do complexo Santa Casa da capital gaúcha.”
Estas são algumas passagens sobre
o assunto que nos mostra que as pesquisas já exercem um efeito positivo na
sociedade e que as pesquisas não pararam, ao contrario; se intensifica cada vez
mais, em prol de dar um melhor atendimento as pessoas e fazer com que algumas
pessoas que ainda não tem fé passem a conhecer a importância desta em suas vidas.