domingo, 26 de junho de 2016

A fé e a ciência


                         Parece para muitos que a fé e a ciência são antagonicas, mas não. Nos dias atuais, diante de tantas pesquisas já é possível dizer que andam juntas, que se complementam.
                         Há uma vasta pesquisa sobre a influência da fé na cura de pacientes  em tratamento, em fase terminal e em pessoas com sequelas de algum problema de saúde sério. Muitos relatos já comprovam a influência positiva de momentos de muita fé diante dos fatos e isto gerar uma melhora considerável nos enfermos.
                          As pesquisas atuais se misturam ao considerar a fé como um pensamento positivo intenso, uma dedicação extrema, o que faz com que o cérebro comece a achar outros meios de se conectar e de transformar a situação vivida em um processo de melhora, assim a mente encontra uma nova maneira de superar tal obstáculo e volta a reagir positivamente.

Muitas são as reportagens sobre este assunto:

Fé ajuda a superar doença
“A ciência sabe que a fé dos doentes crentes influencia o seu comportamento. Estes doentes tendem a evitar atitudes de risco e são menos susceptíveis do que os não crentes à adopção de hábitos de vida menos saudáveis, como o alcoolismo, toxicodependência e tabagismo. Tudo isto provoca uma diminuição dos níveis de ansiedade destes doentes. Isso, por seu turno, aumenta a capacidade de defesa do seu sistema imunitário, um factor vital em pacientes com doenças crónicas.

Num estudo publicado no ”Journal of Clinical Oncology”, investigadores do Dana-Farber Cancer Institute e da Universidade de Harvard, EUA, liderados por Tracy Balboni, avaliaram a importância da espiritualidade em doentes oncológicos em fase terminal. Constataram que 88% dos doentes entrevistados atribuía alguma importância à religião nessa fase das suas vidas, embora 47% dissessem que os seus grupos religiosos não davam uma resposta completa às suas necessidades espirituais. Por outro lado, 72% desses pacientes afirmaram que essas necessidades não eram de todo atendidas, ou só eram minimamente atendidas, pelos serviços médicos. Uma conclusão deste estudo é que os pacientes gostariam de sentir uma maior receptividade por parte dos médicos que os acompanham relativamente à sua espiritualidade.”



  A ciência da fé
"Como você professa sua fé?", pergunta o médico Paulo de Tarso Lima a seus pacientes na primeira consulta. Conversar sobre isso virou rotina no setor de oncologia em um dos mais conceituados hospitais do Brasil, o Albert Einstein, em São Paulo, onde Lima é coordenador do Serviço de Medicina Integrativa. Se o doente vai à missa, ele anota na receita: aumentar a frequência aos cultos. Se deseja a visita de um padre, rabino ou pastor, o hospital manda chamar. Se quiser meditar, professores de ioga são convocados. No hospital, a fé é uma arma no tratamento de doenças graves.

A Santa Casa de Porto Alegre também trabalha nesse sentido. O hospital está realizando uma pesquisa inédita, em parceria com a Universidade Duke, nos Estados Unidos, para mensurar os benefícios biológicos da fé. O objetivo é descobrir se os pacientes espiritualizados submetidos à cirurgia de ponte de safena têm menos inflamações no pós-operatório - hipótese já levantada por outros estudos. "Existe um marcador de inflamação que parece apresentar menores níveis em religiosos", explica o cardiologista Mauro Pontes, coordenador do Centro de Pesquisa do Hospital São Francisco, um dos sete hospitais do complexo Santa Casa da capital gaúcha.”


Estas são algumas passagens sobre o assunto que nos mostra que as pesquisas já exercem um efeito positivo na sociedade e que as pesquisas não pararam, ao contrario; se intensifica cada vez mais, em prol de dar um melhor atendimento as pessoas e fazer com que algumas pessoas que ainda não tem fé passem a conhecer a importância desta em suas vidas.

terça-feira, 21 de junho de 2016



A vivencia do surdo

                      Após ver o filme “sou surda e não sabia” fiquei bem comovida com a situação vivida na história.
                     Acredito que a realidade do filme seja realmente a realidade que temos hoje, muita dificuldade de aceitação das pessoas em relação aos surdos. Apesar do decreto (Lei Libras n° 10.436 de 24/04/2002 , Decreto 5626/2005 que regulamenta a referida lei); será um processo longo fazer com que tantos se adaptem e aceitem essa nova realidade.
                   Vemos diariamente que as pessoas são ainda muito preconceituosas sobre diversas diferenças e com o surdo não é diferente; mesmo sendo uma pessoas com plenas capacidades para realizar diversas tarefas e viver independentemente, são visados como deficientes pela sociedade.
                     Mas sei também que já está acontecendo estas mudanças positivas, apesar de lentas; um exemplo disto é que aqui onde trabalho, Alvorada, abriu, pelo Instituto Federal, várias turmas de ensino de LIBRAS, o que já irá ajudar em muito a ampliação deste conhecimento.

O decreto cita, dentre tantas partes:
Art.21. A partir de um ano da publicação deste Decreto, as instituições federais de ensino da educação básica e da educação superior devem incluir, em seus quadros, em todos os níveis, etapas e modalidades, o tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa, para viabilizar o acesso à comunicação, à informação e à educação de alunos surdos.
                   Achei de grande relevância este artigo, pois nos faze crer que onde estiver uma criança surda esta poderá ser acolhida como se deve.
                     Acredito que nem todas as ações previstas no decreto se tornaram efetivas no nosso cotidiano, mas temos que lutar por mudanças e melhorias sociais sempre.
                     Falta muito conhecimento por parte das pessoas que necessitam deste acesso. A cultura de procurar se informar de seus direitos ainda é pouca em nosso país. Isto dificulta o compartilhamento das informações atualizadas.
                     O filme como um todo me chamou muito a atenção, mas como mãe, que sou, o que mais me tocou foi a atriz relatar que ao saberem que ela realmente era surda, seus pais se distanciaram dela e ela passou a se sentir sozinha, um pouco perdida e desamparada pelos pais que eram tudo para ela; assim como os pais são para seus filhos, principalmente nos primeiros anos de vida.
                    Não ser aceito pela sociedade já é muito difícil, mas não ser aceito como se é, pelos próprios pais, família, é muito pior.
                     Outro ponto muito interessante, foi a declaração de um surdo, dizendo que agora ele compreende o que havia assistido na televisão, na sua infância, sobre os índios, e que agora ele sabia que tinha que lutar pelo que acredita e pelos seus direitos como qualquer outro cidadão.
                     O estudo de LIBRAS, neste curso de pedagogia da UFRGS, me fez perceber uma nova realidade que me/nos circunda e nem sempre damos a devida atenção. Nos introduz em uma esfera diferente de concepções que só quem vivencia compreende.

                     É muito gratificante aprender a ser útil diante de novos fatos e entender a luta que permeia nosso meio.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

A musicalidade
A música está em nossas vidas desde sempre. Já no útero de nossa mãe é possível vivenciar a musicalidade quando nossa mãe canta pra nós, ou mesmo quando ela ouve música e nós por estarmos tão perto, ouvimos também. Mas ao nascer a mãe coloca músicas de ninar para relaxarmos, dormir e descansar ou outras opções para brincar. Então desde a fase mais tenra temos contato com a música e inevitavelmente começa a participar de nossas vidas; a música que minha mãe cantava pra mim; a música do meu primeiro beijo, a que marcou o começo do meu namoro, a que marcou o fim de um relacionamento, a que faz sentir saudades de um momento importante da ninha vida, enfim são tantos os momentos marcados pela música nas nossas vidas que não é possível dissociar a música dos sentimentos.




A voz é a expressão sonora da nossa personalidade e é um dos recursos mais poderosos do ego (SCOTT, 1978) e cantar desperta os sentimentos mais profundos do ser humano em que muitas vezes a palavra não é capaz de expressar. Katsh e Merle-Fishman (1985) já dizia que enquanto cantamos não nos expressamos através de um instrumento; nós nos tornamos o instrumento.
A música se tornou tão importante para nós que que hoje exite muitas terapias baseadas na música. Temos até um curso de graduação e técnico em musicoterapia.
Musicoterapia é a utilização da música através de seus elementos constituintes (ritmo, melodia e harmonia) por um(a) musicoterapeuta qualificado em um processo destinado a facilitar e promover comunicação, relacionamento, aprendizado, mobilização, expressão, organização e outros objetivos terapêuticos relevantes, com o fim de atender às necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas do paciente. A musicoterapia busca desenvolver potenciais e/ou restaurar funções do indivíduo para que ele ou ela alcance uma melhor qualidade de vida através da prevenção, reabilitação ou tratamento de doenças. https://pt.wikipedia.org/wiki/Musicoterapia
















Bem, não há o que falar da música que não seja bom; nos traz alegrias, saudades, serenidade, energia, etc...
Quando misturamos os movimentos, a dança, fica melhor ainda. Na escola, seja a turma mais agitada que for, se encontrarmos o ritmo que chame a atenção delas, é possível fazer muito; podemos unir a turma, centrá-las num mesmo interesse, criar laços de amizade, de carinho que farão com que a turma se torne muito mais produtiva e dedicada.