domingo, 26 de abril de 2015

Minhas memórias...
Sou a prof. Godoy; é assim que todos me chamam nestes últimos 17 anos, lecionando. Professora Maristela M. de Godoy.
Quando pequena, eu quis ser varias coisas, todas ao mesmo tempo claro, veterinária para cuidar dos bichinhos, médica para cuidar das pessoas, agrônoma para poder mexer na terra e plantar tudo que eu gostava de comer, mas como filha  de uma família do interior e muito tradicional, o que queriam que eu aprendesse mesmo era a cuidar da casa, dos filhos e, claro, do marido; então aprendi a cozinhar, costurar, bordar, lavar, passar; enfim tudo que uma esposa devia saber.
Os anos passaram e a rebeldia da adolescência tomou conta de mim e decidi que eu não iria ser dona de casa e sim, trabalharia fora, que em mim ninguém mandaria, eu é que mandaria nos outros, por fim uni este desejo com outro que sempre tive, que era lidar com crianças. Eu mesma nos meus 14 anos, me matriculei no Instituto de Educação General Flores da Cunha, e comecei meus quatro anos e meio de curso.

          Adorei. Fui para o estagio com uma turminha de 4º série, na escola estadual Edgar Luis Shinaider, onde consegui aplicar meus conhecimentos pedagógicos e psicológicos com os alunos , as aulas eram maravilhosas, então após o término do estágio e curso, me formei.

            Fiz o concurso de Alvorada e passei. Foi minha realização, então assumi na EMEF Frederico Dihl, três turmas 4º séries, e o meu mundo caiu.

Diante de três turmas com alunos que variavam entre 9 e 15 anos, alguns que bebiam, fumavam, usavam drogas, e falavam obscenidades durante as aulas, famílias totalmente desestruturadas,eu me desiludi com o magistério, pensei: Como lidar com algo que não me ensinaram na escola?

Mas o amor pelas crianças me fez perseverar, me dediquei em conhecê-los, em descobrir seus porquês, assim conheci toda a comunidade e todos me conheceram. Percebi a grande necessidade de aproximar a teoria à prática, que buscar conhecimentos era extremamente necessário. Aprendi muito sobre as dificuldades da vida que levam as pessoas a seguirem rumos totalmente estranhos e absurdos e a reconhecer a dedicação e o amor fraternal entre as pessoas,  por mais humildes que sejam.
Depois de quase 8 anos lecionando dedicadíssima exclusivamente aos meus alunos, conheci meu marido, casei, tive três lindos filhos, Henrik(6), Miguel(4) e Gustavo(1).
 Hoje me desdobro em cuidar da casa, do marido, dos filhos, trabalhar 40h e cursar a faculdade. Tentei por várias vezes concluir a graduação, comecei letras, por 2 vezes na ULBRA, mas sempre surgiam intempéries que me faziam parar tudo; mas agora é diferente, pois com a vida um pouco mais organizada, e com mais maturidade vou concluir este curso que é um orgulho estar cursando na UFRGS .

Sinto muitas dificuldades em me concentrar nas atividades, em mexer nestas novas plataformas, mas aos poucos vou dominando e seguindo em frente; acredito estar um pouco atrasada e perdida mas espero poder compensar.
A diferente forma de avaliação também assusta um pouco, porque fico postando atividades e sinto a necessidade do retorno, do certo ou errado dos professores, fico pensando o que mais deveria fazer em relação as atividades para melhorá-las. Não possuo um vocabulário tão rico e culto como vejo nos trabalhos de algumas colegas, sou mais simples e sucinta e não sei se isto irá atrapalhar o desenvolver dos trabalhos. 

segunda-feira, 20 de abril de 2015


O aprender

                     Uma criança não é uma página em branco,pois quando chega a nós ,professores, ela já traz consigo uma carga de conhecimento e experiencias que adquiriu desde seu nascimento.
                    O professor deve considerar não só o cognitivo e sim a parte humana dos alunos, pois os sentimentos interferem diretamente no seu desenvolvimento e no seu querer aprender.
                     A aprendizagem se torna mais eficaz quando o professor faz provocações e os alunos interagem e reagem, gerando conhecimento, explorando e trocando ideias entre colegas. Quando o aluno é parte ativa da aula a aprendizagem acontece de forma mais efetiva.
                     O professor deve trazer consigo para a aula muita criatividade. A inércia, a mesmice desmotiva os alunos fazendo com que estes percam o interesse pela escola e sua aprendizagem, gerando o abandono escolar.


                               “Se você busca resultados diferentes, 
                                  não faça sempre a mesma coisa.”
                                                                  Albert Einstein

quinta-feira, 16 de abril de 2015

               Mais uma etapa...
               Está sendo bem difícil pra mim fazer este curso a distancia, por necessitar de  muita dedicação e tempo de minha parte. Encontro grandes dificuldades em mexer com estas ferramentas e acabo atrasando as atividades.