segunda-feira, 21 de março de 2016

.....Continuando:

Um exemplo a ser observado:
                 “O Brasil ocupa o 5º lugar no mapa mundial da violência contra a mulher; São 13 mulheres mortas por dia, pelo único fato de serem mulheres;33,2% das vítimas foram mortas pelo parceiro ou ex-parceiro.
                        Feminicídios de mulheres negras aumentaram assustadores 54,2%, de 2003 a 2013.
                   ...aumento de 145,5% nos registros de cárcere privado; aumento de 65,39% nos casos de estupro...”
                   Obra: Cartilha da Comissão especial dos direitos da mulher, da Assembleia Legislativa do estado do Rio Grande do Sul
                Nesta cartilha, que contém muitas informações a mais, podemos observar que muita batalhas continuam sendo traçadas em nossa sociedade, buscando melhorias para o nosso mundo e ao mesmo tempo pode-se ver que muito ainda precisa ser feito, muitas coisas ainda estão erradas e não podemos parar de lutar por aquilo que acreditamos e desejamos.
                  Apesar de tantos embates dificulta-me entender como a sociedade permite que seus filhos cresçam cada dia mais desamparados psicologicamente a ponto de crescerem agredindo e acreditando ser o certo agredir a quem lhes deu a vida, a quem lhes oferece o carinho, o amor e os estudos para uma vida melhor.
                 Dificuldade é a vida da mulher, que por mais que os anos passem, por mais que estude e evolua, por mais que participe ativamente da sociedade, continua sendo colocada em segundo plano, continua sofrendo as agressões de todos ao seu redor e mesmo assim luta constantemente.

                   E nos dias atuais, nem a mulher valoriza o dia 8 de março, que foi uma data marcante na história do mundo por ser a consagração de movimentos feministas que foram reconhecidos oficialmente pelas nações unidas.

"As histórias que remetem à criação do Dia Internacional da Mulher alimentam o imaginário de que a data teria surgido a partir de um incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York em 1911, quando cerca de 130 operárias morreram carbonizadas. Sem dúvida, o incidente ocorrido em 25 de março daquele ano marcou a trajetória das lutas feministas ao longo do século 20, mas os eventos que levaram à criação da data são bem anteriores a este acontecimento.

Desde o final do século 19, organizações femininas oriundas de movimentos operários protestavam em vários países da Europa e nos Estados Unidos. As jornadas de trabalho de aproximadamente 15 horas diárias e os salários medíocres introduzidos pela Revolução Industrial levaram as mulheres a greves para reivindicar melhores condições de trabalho e o fim do trabalho infantil, comum nas fábricas durante o período.

O primeiro Dia Nacional da Mulher foi celebrado em maio de 1908 nos Estados Unidos, quando cerca de 1500 mulheres aderiram a uma manifestação em prol da igualdade econômica e política no país. No ano seguinte, o Partido Socialista dos EUA oficializou a data como sendo 28 de fevereiro, com um protesto que reuniu mais de 3 mil pessoas no centro de Nova York e culminou, em novembro de 1909, em uma longa greve têxtil que fechou quase 500 fábricas americanas.

Em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas na Dinamarca, uma resolução para a criação de uma data anual para a celebração dos direitos da mulher foi aprovada por mais de cem representantes de 17 países. O objetivo era honrar as lutas femininas e, assim, obter suporte para instituir o sufrágio universal em diversas nações.

Com a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) eclodiram ainda mais protestos em todo o mundo. Mas foi em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro no calendário Juliano, adotado pela Rússia até então), quando aproximadamente 90 mil operárias manifestaram-se contra o Czar Nicolau II, as más condições de trabalho, a fome e a participação russa na guerra - em um protesto conhecido como "Pão e Paz" - que a data consagrou-se, embora tenha sido oficializada como Dia Internacional da Mulher, apenas em 1921.

Somente mais de 20 anos depois, em 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU) assinou o primeiro acordo internacional que afirmava princípios de igualdade entre homens e mulheres. Nos anos 1960, o movimento feminista ganhou corpo, em 1975 comemorou-se oficialmente o Ano Internacional da Mulher e em 1977 o "8 de março" foi reconhecido oficialmente pelas Nações Unidas.

"O 8 de março deve ser visto como momento de mobilização para a conquista de direitos e para discutir as discriminações e violências morais, físicas e sexuais ainda sofridas pelas mulheres, impedindo que retrocessos ameacem o que já foi alcançado em diversos países", explica a professora Maria Célia Orlato Selem, mestre em Estudos Feministas pela Universidade de Brasília e doutoranda em História Cultural pela Universidade de Campinas (Unicamp).”
Site:http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/8-marco-dia-internacional-mulher-genero-feminismo-537057.shtml
Março de 2016; século XXI





Estamos vivendo uma época difícil!
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Estamos vivendo épocas difíceis a muito tempo. Houveram pelo mundo constantes revoluções de grandes proporções e importâncias pelo mundo durante a história; o que é admirável é ouvir os nossos jovens de hoje dizerem que a situação está difícil, por nenhum momento param para estudar a historia do nosso país e do nosso mundo para compreender como é realmente a dificuldade, entenderem que hoje há muito mais possibilidades de luta, muito mais direitos, muito mais liberdades e que isto aconteceu por causa das lutas constantes, da luta do povo por mundo melhor, mas lutas com uma opinião comum e um conhecimento pela causa e não só por influências, sem questionar o motivo do movimento.